27 de fevereiro de 2009

outras lembranças

não sabe bem...
sente "que é como sonhar,
que o esforço pra lembrar
é a vontade de esquecer"

a segunda lembrança é tão vaga que parece um sonho.
sem data,
sem pé nem cabeça.
no passado e cada vez mais distante,
mas insiste em não desaparecer.

Eram os três pequenos.
A mulher estaciona o carro na frente da casa.
O mais velho deles enche a mão com pedras e pede que os pequenos façam a mesma coisa.
-Agora atirem no carro!
Inesquecível, também, foi a surra que os três levaram quando o pai chegou em casa.

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