eu ando meio dividida ente a minha fé e a falta dela.
Não sei mais o que posso pedir a alguém que eu não sei mais se acredito!
Me lembro de te conhecer tão bem quando eu era criança...
me encontrava contigo todas as noites antes de dormir
todos os domingos de manha, com uma roupa nova, bem cedinho, no banco de madeira onde muitas vezes eu prendi o braço, nos degraus onde eu joguei jaquempô...
onde eu fiz meus melhores amigos.
Eu me lembro de ter aprendido que você era o médico dos médicos...
eu queria te pedir uma coisa doutor!
por favor!
tranquiliza esse coração (o meu e o dela)
que faz dessa noite longa... fria... uma noite que não passa!
sono que não vem!
Eu quero que a minha avó não morra!
e que o coração dela volte a funcionar
sem nenhuma veia entupida pra nos assustar